Skip to main content

I Congresso Internacional da Ciência, Inovação e Desenvolvimento na Lusofonia

Arrancou ontem em São Vicente o I Congresso Internacional da Ciência, Inovação e Desenvolvimento na Lusofonia, evento que contou com abertura presidida pelo Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves.

A abertura do I Congresso Internacional da Ciência Inovação e Desenvolvimento na Lusofonia, aconteceu ontem dia 18 de outubro, com as intervenções de Elisa Silva, enquanto presidente da referida comissão organizadora, dos Reitores da Universidade Lusófona de Cabo Verde e de Portugal, do Presidente da Camara Municipal de São Vicente, da vice-Presidente de Angola, Esperança da Costa, e do Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves.

Nas palavras da Pró-Reitora da ULCV, os objetivos essenciais do Congresso pretendem contribuir, não apenas para alcançar o objetivo principal do plano nacional da Ciência, criado pelo governo de Cabo Verde, mas também promover uma reflexão crítica e analisar o papel da inovação e da investigação científica na lusofonia, especialmente em Cabo Verde.

Para o Reitor da ULCV, políticas públicas podem não alterar as oportunidades de tecnologias e progresso, mas elas podem determinar em que medidas essas oportunidades são realizadas, onde e em que quantidade dosear recursos de investimentos científicos e tecnológicos para que estes impactem no desenvolvimento económico e social.

No discurso do Reitor da Universidade Lusófona de Portugal, citando uma frase do fundador da Universidade Lusófona, Prof. Manuel Almeida Damásio, que diz que "a educação a ciência e a inovação são bases essenciais para o desenvolvimento humano" que temos que solidar e procurar e que também, a transformação energética e digital, a sustentabilidade ambiental e humanismo terão que ser o foco essencial.

Para Augusto Neves, foi importante para São Vicente receber esse congresso para demonstrar a qualidade das universidades, e diz ainda que a lusofonia é, portanto, e ao mesmo tempo geradora e agregadora de espaço, que gera necessidades comuns tais como políticas para base científica, literária e tecnológica.

Na intervenção da vice Presidente de Angola Esperança da Costa, à medida que avançamos a necessidade de alcançarmos o progresso aconselha-nos a abraçar a transição energética a transformação digital e ambiental sem os justos equilíbrios sem que colocados em causa e que todas as tecnologias e ferramentas são uma janela de oportunidades para os nossos países. No plano da procura pela expansão dos mercados e da criação de postos de trabalhos, devendo igualmente reforçar a cooperação nas tecnologias para fazer face ao nexo, clima, oceanos biodiversidade, assegurando a necessária adaptação e construindo sociedades mais resilientes.

O Presidente de Cabo Verde, José Maria Neves, destaca a importância das comunidades enquanto fator de criação de ideias novas e de inovação de Cabo Verde. Reitere que temos que ter consciência de que só com a diversificação e a qualificação do nosso processo produtivo com mais eficiência e orientação para resultados, conseguiremos acelerar o passo e transformar o país. Seguramente esses propósitos se alheiam uma utilidade na inovação e investigação, pedra de toque deste primeiro congresso. Estamos convictos de que o conhecimento e a plataforma para o desenvolvimento, traduzido no lema ciência inovação e desenvolvimento, e que nesta aliança o papel das universidades é incontornável em Cabo Verde e nos demais países da Lusofonia.

As mesas redondas e conferências acontecem, hoje 19 e amanhã dia 20, com temas ligados à saúde global, investigação, transição energética e energias renováveis, o papel da sociedade civil e dos empresários no desenvolvimento científico, agricultura, turismo, património, educação, transformação digital... A apresentação dos trabalhos estará a cargo de cientistas e investigadores de C. Verde, Brasil, Portugal, Angola e Brasil.